1 – Fuckin’ In The Bushes
2 – Rock ‘n’ Roll Star
3 – Lyla
4 – The Shock Of The Lightning
5 – Cigarettes & Alcohol
6 – The Meaning Of Soul
7 – To Be Where There’s Life
8 – Waiting For The Rapture
9 – The Masterplan
10 – Songbird
11 – Slide Away
12 – Morning Glory
13 – Ain’t Got Nothin’
14 – The Importance Of Being Idle
15 – I’m Outta Time
16 – Wonderwall
17 – Supersonic
18 – Don’t Look Back In Anger
19 – Falling Down
20 – Champagne Supernova
21 – I Am The Walrus
Copiar é preciso. Viver não é preciso.
sábado, 23 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Construção / Deus lhe Pague
Construção / Deus Lhe Pague
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo por tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou prá descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
E agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o único
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo por tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou prá descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
E agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Tijolo por tijolo num desenho mágico
Sentou prá descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Por esse pão prá comer, por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer e a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague
Pela mulher carpideira prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo por tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou prá descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
E agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o único
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo por tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou prá descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
E agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Tijolo por tijolo num desenho mágico
Sentou prá descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Por esse pão prá comer, por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer e a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague
Pela mulher carpideira prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Espelho Meu
Papas na Língua
Composição: Serginho Moah
Perdi os anos todos
Em cada ano mais
Um pouco da virtude
Que todo homem traz
Gastei o tempo todo
A desprezar paixões
Do rancho imenso e fundo do orgulho
Eu fui o capataz
Eu fui o capataz
Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim
E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Sonhei os sonhos todos
Imaginando o céu
E dele fui seu prisioneiro
Em cela de papel
Em cela de papel
Joguei o jogo de jogar
Com A E I O U
E penetrei naquelas almas
Olhos de Capitu
Olhos de Capitu
Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim
E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho
Espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Composição: Serginho Moah
Perdi os anos todos
Em cada ano mais
Um pouco da virtude
Que todo homem traz
Gastei o tempo todo
A desprezar paixões
Do rancho imenso e fundo do orgulho
Eu fui o capataz
Eu fui o capataz
Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim
E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Sonhei os sonhos todos
Imaginando o céu
E dele fui seu prisioneiro
Em cela de papel
Em cela de papel
Joguei o jogo de jogar
Com A E I O U
E penetrei naquelas almas
Olhos de Capitu
Olhos de Capitu
Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim
E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho
Espelho meu
Espelho, espelho meu
Espelho, espelho meu
sábado, 2 de maio de 2009
Caminhos Cruzados
Composição: Tom Jobim / Newton Mendonça
Quando um coração que está cansado de sofrer,
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar.
Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.
Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar.
Quando um coração que está cansado de sofrer,
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar.
Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.
Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar.
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Quem sou eu
- Leandro Borges
- Eu sou um eterno amante pelo novo, pelo revolucionário, pelo simples, pelo inovador, pelas mentes abertas. Amo poesia, seja escrita, vista ou vivida. Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho. As vezes nos silêncios somos abraçados por Deus.