Copiar é preciso. Viver não é preciso.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Caetano Veloso - Negro amor (It's all over now, Baby Blue)


Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande tudo que parece seu é bom que agarre já
Seu filho feio e louco ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Pois alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada, negro amor
A estrada pra você é um jogo e ainda essência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés o céu também rachou
E não tem mais nada, negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores, e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada, negro amor
As pedras do caminho, deixe para trás
Esqueça os mortos, que eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor

Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande tudo que parece seu é bom que agarre já
Seu filho feio e louco ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Pois alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada, negro amor
A estrada pra você é um jogo e ainda essência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés o céu também rachou
E não tem mais nada, negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores, e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada, negro amor
As pedras do caminho, deixe para trás
Esqueça os mortos, que eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou um eterno amante pelo novo, pelo revolucionário, pelo simples, pelo inovador, pelas mentes abertas. Amo poesia, seja escrita, vista ou vivida. Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho. As vezes nos silêncios somos abraçados por Deus.